TEMA: VIDA – VALORIZANDO O QUE É NOSSO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARNAMIRIM

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA

ESCOLA MUNICIPAL PROF. HOMERO DE OLIVEIRA DANTAS

TEMA: ANUAL – VIDA: Valorizando o que é nosso.

SUB-TEMA: Semi-Árido: Educar para Aprender a Conviver a partir da Realidade Local.

Equipe Participante

CORPO DOCENTE

MATUTINO

Margarida Maria Rosa Barros de Freitas

Francisca Marilda Pinheiro

Maria Pinheiro de Lima

Silmara Joyce da Silva

VESPERTINO

Maria das Graças Silva Pereira

Aldenice Cruz de Medeiros

Ana Cecília Oliveira de Lira

Graciene Matias Fernandes

Ilma Souza do Nascimento

Coordenação Pedagógica

MATUTINO

Evaneide Freire Bezerra Braga

VESPERTINO

Dilza Magnólia Leite de Lima Padilha

EQUIPE GESTORA

Maria da Piedade Pereira Fernandes

Ivanira Souza do Nascimento

CORPO DISCENTE

MATUTINO: 94 alunos

VESPERTINO: 121 alunos

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PROBLEMÁTICA

O estudo acerca da Convivência com o Semi-Árido possibilitará ao educando questionar e refletir, gerando atitudes de intervenção, capazes de melhorar a qualidade de vida de sua comunidade?

HIPÓTESE

Envolve a temática Convivência com o Semi-Árido no processo de ensino-aprendizagem oportunizará tanto ao aluno como ao professor assumir o desafio de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas do lugar onde as mesmas estão inseridas.

JUSTIFICATIVA

Este projeto visa atender as normas propostas pela Secretaria Municipal de Educação do município de Parnamirim, rumo a conquista do Selo UNICEF Município Aprovado, edição 2008.A mesma vem mobilizando as escolas municipais a desenvolverem, junto a sua equipe técnica- pedagógica, educandos,pais e comunidade em geral, a temática EDUCAÇÃO PARA A CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO,para que assim todos discutam a diversidade e as potencialidades do semi-árido, descobrindo maneiras de conviver melhor com a sua realidade.

Atualmente as questões ligadas ao meio ambiente, têm ocupado o discurso de ambientalistas, geólogos e políticos do nosso Brasil. Todos têm se preocupado com a exploração irracional dos nossos recursos, com a falta de política de controle da poluição e os desmatamentos desordenados que tem produzido seus efeitos perversos no meio ambiente. Principalmente em relação ao semi-árido do Brasil, que pouco tem sido feito em termos de política que levasse ao conhecimento do potencial da região visando o desenvolvimento científico e tecnológico e sua sustentabilidade.

Deste modo, não se torna viável exportar soluções para os problemas, e sim criá-las a partir do estudo de caso do ambiente onde serão aplicadas, para que sejam verdadeiramente viáveis. Sendo assim, o propósito sério não mais salvar o semi-árido, e sim conviver com ele, cultivá-lo.

A degradação ambiental da caatinga, vegetação predominante no semi-árido brasileiro, é resultado de mais de três séculos de uso inadequado da terra. Nesse momento, portanto, nosso grande desafio é o de reduzir a degradação ambiental e ampliar o conhecimento da biodiversidade da região. Nesse sentido pretendemos fazer um paralelo e procurar soluções para que possam conhecer as pessoas, casas, escolas e a natureza e aprendamos a conviver com o semi-árido.

Reconhecemos que a Educação para a convivência com o semi-árido, deve ser trabalhada no âmbito escolar como uma atividade interdisciplinar. Sendo, assim, definimos uma proposta de trabalho que visa relacionar teoria e prática orientando para as possíveis soluções dos problemas concretos do semi-árido por meio de enfoques interdisciplinares, com ação e participação efetivas e responsáveis de toda a comunidade escolar.

Nesta perspectiva, necessário se faz não abrir mão dos quatro pilares norteadores da educação atual. Saber conhecer, saber fazer, saber conviver e saber ser, apontados pelo relatório de Jaques Delors no documento publicado pelo Unesco em 2000: “Educação – um tesouro a descobrir”.

Com base nesses pilares e com a intenção de conhecermos melhor o lugar em que vivemos desenvolvemos a proposta com base na aplicação nos roteiros sugeridos no guia de instrução as seguintes abordagens: Higiene e Saúde, Memória Viva: História do bairro e da escola, Educação Ambiental, O lixo, Processo Migratório no bairro, A Água.

Enfim, acreditamos que a instituição escolar é um dos veículos que, de maneira intencional e organizada pode e deve contribuir para a melhoria da sociedade a qual ela é parte integrante. Portanto é importante que a mesma atue como mediadora de valores, conhecimentos, competências, habilidades e atitudes na construção, conservação e preservação do meio ambiente,visando assim uma convivência melhor da comunidade com a sua realidade.

OBJETIVO GERAL

Promover, entre alunos, educadores e comunidade, o aprofundamento do conhecimento acerca da sua região, seu povo, suas plantas, seu clima, partindo da realidade local, como despertar e estimular valores ambientais e éticos, a partir do pressuposto de que os bens naturais não são eternos e que o homem precisa defender cuidar, preservar e utilizar estes recursos com sabedoria, gerando assim mudanças de comportamento e reformulação de valores para obtenção de uma melhor qualidade de vida.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Compreender a cidadania como a participação sócio-ambiental e política, adotando atitudes de solidariedade e cooperação no dia-a-dia;
• Contribuir com atitudes que favoreçam a qualidade de vida, saúde e equilíbrio ambiental;
• Posicionar-se de maneira responsável, construtiva e crítica em diferentes situações sociais;
• Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente onde vivem e sua influência no mundo;
• Valorizar a diversidade, posicionando-se a favor da vida e respeito às diferenças.

METODOLOGIA

O presente projeto orienta-se e desenvolve-se em dois eixos teórico-metodológicos. São eles:

Eixo teórico: No primeiro momento serão desenvolvidas atividades internas na escola, fase introdutória, de autoconhecimento da identidade semi-árido (o que é o semi-árido? Quais são suas dificuldades?), com ênfase na conceituação, análise do entorno social e compreensão dos vários fatores associados às questões problematizadas.

Eixo prático: Os conhecimentos obtidos na etapa anterior serão colocados, em prática pela comunidade escolar. Seguir-se-á a esse momento, ainda dentro deste eixo, atividades de intervenção a questões problematizadas. O projeto terá como culminância uma amostra das atividades / ações trabalhadas, com participação da comunidade, na qual a escola está inserida.

EIXO COMUNITÁRIO

• Pesquisa das crianças com os moradores, sobre as mudanças no espaço geográfico, condições de saúde e higiene, aspectos relativos à qualidade da água;
• Participar de campanhas de conscientização;
• Participar de exposições e momento cultural.

METAS

Envolver professores, alunos e pais, nos períodos destinados a trabalhar o projeto, primeiro, semestre do ano de 2008, abordando o tema: “Semi-árido: Educar para aprender a conviver a partir da realidade local”, tendo como diretrizes a aprendizagem, interação, participação e busca de solução para uma melhor qualidade de vida, através de oficinas referentes:

Ludicidade: brincadeiras, cantigas de rodas, oficinas temáticas, jogos recreativos...

Jogos Esportivos: recreação dirigida, gincana...

Linguagem oral e escrita: produção textual, leiturização, interpretação...

Atividades culturais: produção/construção de personagens com sucatas, materiais diversos, pinturas, dramatizações, dança, músicas, poesias, paródias...

Temas transversais: valores éticos (respeito, cooperação, solidariedade...)

Meio ambiente: valorização da natureza, reciclagem, valorização da comunidade, respeito ao cidadão.

Abordagem social: valorização social e pessoal.

MONITORAMENTO

No decorrer do desenvolvimento do Projeto a equipe estará subsidiando, observando e acompanhando o trabalho do professor, como também o envolvimento de demais seguimentos nos diversos momentos das atividades, analisando e discutindo em reuniões específicas os resultados alcançados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente, saúde / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: 128p.

DELORS, Jacques Educação: um tesouro a descobrir - Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. 4 ed. São Paulo: Cortez Editora; Brasília: MEC/ UNESCO, 2000.

DIAS, G.F. Educação Ambiental, princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 1992.

Guia de Orientação: Educação para a Convivência com o Semi-Árido.

FERNANDES, Ilana de Oliveira. Uma Política Ambiental para o Semi-Árido. Publicado em 03/05/2007.

NOVAES, Washington, artigo Uma nova visão do Semi-Árido publicado no jornal O estado de São Paulo em 23/05/05.